Acordei com mãos frias e delicadas em meu rosto, abri os olhos com dificuldade.
— Ty v poryadke? — a menina perguntou se estava bem em russo, assenti e levantei. Minha cabeça doía e meu rosto ardia, estava nauseada e tonta.
— Da, Spasibo! — agradeci — Que lugar é esse? — murmurei para mim mesma quando visualizei o lugar. Estávamos em uma espécie de cela, era fria; o chão de cimento; Tinha duas camas de concreto no canto e do outro lado grades enferrujadas; em cima das camas, tinha um colchão fino e cobertores pretos; era mal-iluminada e tinha cheiro de mofo.
— Que bom que fala inglês, faz tempo que não falo russo, na verdade faz tempo que não falo nada — a desconhecida disse de forma doce, me encarando com compaixão, aqueles olhos… eram violetas, eram lindos. Lembrei da noiva do Alek. Não, não poderia ser possível — Você está mesmo bem?
Assenti.
— Estou, me desculpe. Apenas um pouco confusa. Me chamo Gianna! — estendi a mão para ela.
— Sim, eu sei. Eles me disseram — falou com um sorr