Agnes
— Estou sonolenta, acho que preciso dormir um pouco — digo quando terminamos de tirar a mesa e deixamos a cozinha arrumada. São duas e meia da tarde e o sol está tinindo lá fora.
— Venha, vou te levar ao seu quarto — diz segurando a minha mão e me levando para um corredor largo.
— Meu quarto? Quer dizer que ficarei sozinha nesse lugar desconhecido? — pergunto sugestivamente. Ele enlaça a minha cintura e me puxa para si, ganho um beijo cálido e rápido.
— Eu não sabia se ia querer dividir um quarto comigo, então…
— Eu quero! — O corto. Ele sorri.
— Ainda bem! — Me puxa para um beijo mais audacioso. Minhas mãos alcançam a sua nuca, acaricio os cabelos cheios e atados a uma liga, e eu solto um gemido apreciativo no meio ao beijo. Entramos no quarto assim, atracados um no outro, totalmente entregues e não deu outra. Fizemos um sexo gostoso antes do merecido descanso.
***
O sítio, como o Adonis disse, é enorme e a cada passo que damos, é praticamente impossível não se deslumbra