–Alicia, muda de roupa, vamos sair– disse–lhe Vincet algum tempo depois, descendo as escadas e despindo o fato para vestir umas calças pretas justas e uma camisa azul escura enrolada até meio do braço com os primeiros botões abertos, revelando a corrente dourada que lhe dançava no peito.
Alicia, que tinha passado toda a tarde mergulhada no computador portátil que ele lhe tinha dado e na tradução do que restava dos contratos, baixou a cabeça.
–Para onde é que vamos?
Ele sorriu.
–É uma surpresa, vais gostar.
Alicia pressentiu, pelo facto de já estar a escurecer, que iriam comer fora, mas não conseguia imaginar onde. Ele não tinha insistido no que iriam comer ao jantar, nem tinha insistido em fazer o pedido. Bem... ela deixaria que ele a surpreendesse, e guardando tudo, foi para o quarto.
Abriu a porta e espreitou para fora, porque depois de ter tirado alguma roupa, apercebeu–se de que, como não fazia ideia para onde iam, não sabia o que vestir.
–Vincet– chamou o diretor executivo que es