Vincet abriu a porta do apartamento e deixou entrar Juliana, seguida de Lukas.
Bom dia, chamo–me Juliana, é um prazer conhecê–lo– a médica cumprimentou o diretor–geral pegando–lhe na mão, mas a sua atenção estava noutro lugar, especialmente no seu paciente que, naquele momento, estava no quarto do diretor–geral a meio de uma convulsão.
–Vincet– apresentou–se rapidamente, por uma questão de formalidade, sabendo que Lukas já a tinha informado, razão pela qual a tinha ido buscar muito mais cedo do que a hora marcada.
Nenhum deles tinha planeado que Alicia tivesse um episódio destes.
–Posso ver a minha doente?– perguntou Juliana, ansiosa por a ver, e Vincet acenou com a cabeça, caminhando em direção ao primeiro andar.
Vincet abanou a cabeça.
Não sei bem, ela estava a dormir e acordou aos gritos, depois afastou–se de mim e não me deixou tocar–lhe. Parecia aterrorizada e tinha as pupilas dilatadas.
Juliana tocou–lhe no queixo.
–Tentaste falar com ela?
O diretor–geral acenou com a cabeça.
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