Algumas horas se passaram.
Lá dentro, Celina permanecia dormindo, mas viva. Os monitores já não gritavam como antes. O pulso havia estabilizado, a pressão controlada com medicação intravenosa. Seu corpo ainda estava fraco, vulnerável, mas lutando.
Thor foi autorizado a entrar novamente por alguns minutos.
Quando ele entrou, a enfermeira o guiou até o leito. Celina estava ali, viva. Cada bip do monitor era uma pequena vitória.
Thor sentou-se ao lado da cama. Pegou a mão dela com cuidado, a emoção transbordando em seu ser.
— Você me deu o melhor presente do mundo, amor. Duas princesinhas mais lindas deste mundo — sussurrou. — Eu achei que ia te perder, minha vida. O que seria de mim sem você?
Ele se inclinou, encostou a testa na dela.
— Eu te amo mais do que tudo nesta vida!
Ele voltou a olhar para ela.
— Eu juro pra você que vou fazer uma vasectomia. Nunca mais quero te ver sofrendo. Nunca mais quero sentir que estou te perdendo.
Ele saiu poucos minutos depois, com a promessa de ser ch