O céu de Nova Iorque, pintado por tons acinzentados, anunciava a chegada precoce da noite. O vento frio soprava entre os prédios, cortando como navalhas, enquanto as luzes da cidade começavam a se acender, uma a uma, trazendo vida às janelas dos arranha-céus e aos olhos distraídos dos que andavam pelas calçadas apressadamente.
No alto de um edifício sofisticado, o quarto de hotel onde Zoe estava hospedada exalava conforto e modernidade. A calefação mantinha o ambiente aquecido, contrastando com o gélido mundo lá fora. Zoe estava sentada na poltrona junto à janela, com um roupão felpudo e uma xícara de chá quente entre as mãos.
O dia tinha sido corrido ao lado do seu poderoso chefinho exigente, que não dava folga nem para respirar. Mas mesmo com o cansaço no corpo, havia um leve sorriso nos lábios dela. A mente inquieta girava em torno de uma pequena travessura cometida pela manhã.
O celular vibrou em cima da mesinha de apoio. A tela iluminou o nome de Arthur. Só de ver o nome dele, o