O final de semana chegou com uma leve brisa de sol iluminando o quarto de Celina. Ainda era cedo quando seus olhos se abriram, mas havia algo diferente naquela manhã de sábado: uma vontade incontrolável, intensa, quase absurda de comer cajá com calda de menta. Bastava pensar na fruta e sua boca salivava como se fosse uma necessidade vital. Ela colocou a mão na barriga e sorriu.
— Vocês estão com desejo, é? — disse em voz baixa, como se falasse diretamente com os bebês que carregava. — Vamos dar um jeito nisso.
Levantou-se e foi direto para o banho. A água quente escorrendo por seu corpo trouxe um certo conforto. Ao sair, colocou uma roupa de ginástica, mas notou que as calças começavam a apertar na cintura. Em vez de se incomodar, ela sorriu, passando carinhosamente a mão pela barriga que mal se notava, mas que já anunciava uma nova vida.
— Eu não vejo a hora de ver essa barriguinha crescendo.
Na cozinha, preparou um café da manhã leve — mamão com granola, pão integral e um suco natur