Elijah
Eu estava na minha sala, com a porta fechada e o celular jogado sobre a mesa. A pilha de relatórios de risco parecia insignificante perto do desastre que acabara de sair pela minha porta. Eu respirei fundo, tentando me acalmar.
Mia.
Ela tinha conseguido a proeza de beijar o CEO inatingível e, no dia seguinte, arrebentar as calças na entrada do meu escritório, revelando um letreiro fluorescente que a gravidade parecia determinada a mostrar.
Eu chamei Samuel para a minha sala imediatamente. Eu precisava de um confidente, ou alguém para atestar minha sanidade.
— O que aconteceu aqui? Sara me ligou e disse que Mia teve que ir embora por um compromisso urgente. E por que você está com essa cara de quem viu um fantasma em neon? — Samuel perguntou, sentando-se no sofá com seu charme habitual.
Eu levantei e comecei a andar pela sala, passando a mão pela cabeça.
— Ela arrebentou a calça, Samuel. Literalmente. O zíper e o botão se renderam ao destino. Aquele celular idiota dela ca