— Talvez… melhorar meu relacionamento com minha filha. — Disse olhando para as mãos envergonhado.
— Melhorar? — O encarou. — Vocês não têm uma relação de pai e filha?
— Para falar a verdade, eu sou um péssimo pai. — Suspirou olhando para Amy, os olhos verdes agora baixos e tristes. — Desde que Rose faleceu, eu acabei me afastando de tudo e todos. — Respirou fundo como se aquilo o estivesse sufocando. — Nos últimos cinco anos eu estive mais no escritório do que em casa, e a alguns dias, Sophie chorou para nossa governanta dizendo que não tinha como sentir falta da mãe dela, já que nunca a conheceu, mas que ela sentia minha falta.
Amy se sentiu tocada com aquilo e levou sua mão até a mão de Marcus e a apertou gentilmente. Marcus não recuou, aceitou ser amparado pela jovem cantora.
— Eu venho visitar minha esposa todos os anos, mas nunca trouxe Sophie porque tive medo que ela pudesse se ressentir de alguma forma. — Marcus mordeu o lábio e suspirou. — Não quero que ela sinta culpa por sua