Joshua
Na manhã seguinte, acordei bem melhor. Fui pegar o celular que estava na cama jogado e vi algo estranho no lençol branco. Parecia um tipo de inseto, sei lá.
Olhei com muita curiosidade.
Demorei a entender aquilo, até que me veio à mente o rosto de Paris e o momento em que achei que faltava algo.
Porra! Era isso, a verruga dela estava na minha cama.
— Que porra é essa? — resmunguei saindo da cama e indo para o banho, onde joguei a verruga no lixo. Era de borracha tipo um silicone. Algo está muito errado.
Enquanto tomava banho me lembrei dos alunos na faculdade dizendo que não a conhecia quando eu mostrava a foto e a chamando de deusa quando eu perguntava pelo seu nome.
— Tem mesmo alguma coisa errada — resmunguei sozinho.
Antes de ir trabalhar, fiz alguns contatos com pessoas influentes na escola e consegui algumas fotos da única Paris que estuda lá. Tinha o mesmo nome e sobrenome da que trabalhava comigo. Era a minha Paris, mas sem óculos, aparelho, verrugas, e com o cabelo e a