Vitor e eu estávamos deitados em seu quarto. Ou melhor, nosso quarto, já que nunca mais passei sequer uma noite longe dele. Estávamos namorando, trocando beijos suaves e carícias, quando de repente me peguei dizendo:
— Arthur — disse, olhando para Vitor com expectativa.
Vitor riu e rolou para o lado, saindo de cima de mim.
— Isso está ficando meio constrangedor, sabe? Você falando nome de outros homens enquanto me beija.
— Hum... então definitivamente não será Arthur — rio.
Vitor franziu a testa levemente e respondeu:
— E que tal Gabriel?
Sorri, gostando da ideia. Era o nome do meu avô materno, o último membro da minha família da quem eu realmente sentia falta, apesar dele ter falecido quando eu ainda era criança.
— Vamos colocar na lista — disse, anotando mentalmente. Nós dois rimos, s