Luísa Narrando
Eu ainda sentia o gosto dele nos meus lábios, a pele quente sob meus dedos, o peito subindo e descendo devagar enquanto ele se recuperava. Mas eu não estava nem perto de saciada. Subi sobre ele, roçando meu corpo no dele, e vi quando os olhos de Arthur voltaram a brilhar.
— Ainda tem fôlego, meu homem? — sussurrei perto do ouvido dele, mordiscando o lóbulo.
— Pra você? Sempre. — respondeu com aquele sorriso safado, as mãos já deslizando pela minha cintura, apertando meu quadril.
Me posicionei sobre ele devagar, guiando a ponta do seu pau até a minha entrada, que ainda latejava do prazer anterior. Quando encaixei, um gemido escapou da minha boca sem controle. Fiquei só rebolando na cabecinha do membro dele.
— Ah, gostoso... — soltei, os olhos fechando por um segundo.
— Desce... vem ser minha de novo. — ele murmurou, a voz baixa, rouca, cheia de desejo.
E eu desci. Senti ele me preenchendo por completo, centímetro por centímetro, com uma pressão deliciosa que fez meu cor