Anthony Narrando Eu ainda tava ali, deitado, respirando fundo, tentando entender como essa mulher conseguia me deixar fora de mim desse jeito. A Ana tinha esse poder… esse fogo que me queimava inteiro.Ela se ajeitou ao meu lado, com aquele olhar provocante que me desmontava. Meu corpo ainda tava quente, mas minha vontade por ela só aumentava.— Vem cá, dona Kelly… — falei, passando a mão pela coxa dela. — Sobe aqui… quero ver você me cavalgar.Ela mordeu o lábio e arqueou uma sobrancelha.— É assim que você me quer agora? De comando?— Sempre te quis assim… no controle, mas só até eu tomar de volta — falei, puxando ela mais pra perto.Ela montou devagar, com aquele rebolado lento, encaixando o quadril com precisão. Meus olhos cravados nos dela.— Gostando da vista, Sr. Carter? — ela perguntou, arrastando a unha no meu peito.— A melhor vista do mundo… — gemi, segurando a cintura dela. — Vai, me enlouquece, do jeitinho que você sabe.Ela começou a se mover devagar, gemendo baixinho,
Ana Kelly Narrando Saímos do banheiro enrolados nas toalhas, ele atrás de mim, com os braços firmes ao redor da minha cintura, o corpo quente colado no meu. A pele dele cheirava a sabonete e desejo, e eu me sentia completamente envolvida naquele homem.Abri a porta do quarto com cuidado, já indo em direção à mala que eu deixara perto da entrada, mas Anthony me puxou com força.— Ei… aonde você pensa que vai assim, só de toalha? — ele perguntou, com um sorriso safado.— Pegar minha mala, né? — respondi rindo. — Ou você acha que eu vou sair por aí nua em Florença?Ele me puxou pela cintura e me jogou na cama com carinho.— Deixa que eu pego. Você vai descansar enquanto eu escolho uma roupa linda pra minha mulher.Fiquei observando ele abrir as malas, mexer nas minhas roupas com uma intimidade gostosa. Em seguida, abriu a dele, tirou uma camisa social clara, calça jeans escura, e foi até mim com uma peça de roupa em cada mão.— Veste essa aqui. Vai ficar perfeita em você. — disse, os ol
Bárbara NarrandoEra pra ser eu.Era pra ser eu.Fiquei parada na frente do hotel olhando aquela cena, como se tivesse levado um soco no peitø. Anthony... com ela. A Ana Kelly toda cheia de pose, como se tivesse direito de andar do lado dele, como se fosse dona de alguma coisa que ela nem sabe como chegou ali.Desgraçada.Ele sabia que não era pra trazer ela. A gente tinha conversado, estava tudo encaminhado. Já tava tudo certo! E agora ela tá aqui na Itália? Do meu lado, dormindo com o homem que devia ser meu? Acha mesmo que eu vou aceitar isso calada?Eu nunca perco. Nunca perdi pra ninguém. E não vai ser pra essa daí que vou começar.— Você vai ter que me ajudar, Marcelo. — falei, invadindo o corredor privado do andar onde ele estava de vigia.Ele ergueu os olhos do celular e cruzou os braços, de cara fechada.— Não tenho nada com isso, Bárbara. Meu trabalho é cuidar do patrão, não dos dramas dele.— Não finge que não sabe! — rosnei, andando até ele. — A gente tinha um plano, caral
Bárbara Narrando — Marcelo, deita. — ordenei, jogando ele no sofá do quarto. — Se vai me servir, vai ser direito.Ele ainda tentava se recompor do que tinha acabado de acontecer, mas já se ajeitava rápido, obediente. Arrastei a bolsa pro lado, subi um dos pés no estofado e puxei a calcinha devagar, deixando ele de cara com a minha intimidadë.— Abre a boca. — exigi, encarando ele como uma dona encara o cachorro que acabou de morder o sapato errado.Marcelo não hesitou. Avancei, segurando na nuca dele e puxando com força.— Isso, agora aprende a trabalhar essa língua. — guiei o rosto dele, sentindo a língua quente começar a se mover do jeito que eu mandava. — Mais em cima. Isso. Agora chupa.Me mantive em pé, com um joelho no sofá e a outra perna firme no chão, dominando ele. As mãos dele tentaram subir nas minhas coxas, mas dei um tapa.— Mão abaixada. Só usa a língua, entendeu?— Sim, senhora. — ele murmurou, com a boca ocupada.Eu ri com desprezo.— Senhora não, pørra. Madame. Tô t
Ana Kelly Narrando O sol já ia começando a se esconder por trás das construções da costa italiana quando voltamos pro hotel. As ruas de pedra refletiam o dourado da luz, e Anthony caminhava do meu lado, com aquele jeito de marrento e obcecado tentando manter a postura de boy romântico. Mas eu conhecia ele demais. Bastava olhar pro jeito que ele segurava minha mão, firme, possessivo, como quem diz: "tu é minha."A gente vinha trocando ideia leve, rindo das crianças que corriam perto da fonte e dos turistas perdidos olhando o mapa como se fossem decifrar um tesouro. Mas a paz não dura muito quando a presença dela aparece. Bárbara.Tava ali, encostada perto da entrada do hotel, com aquele sorriso de veneno e pose de quem acha que comanda tudo. Anthony travou. Eu senti.— Olha quem resolveu dar as caras — ela soltou, o olhar fixo em mim.— Eu não me escondo, querida — respondi com calma, ajeitando os cabelos e encarando ela de frente.— Você não cansa de pagar de santinha, né? Fica andan
Anthony NarrandoEu fiquei ali, parado, só olhando ela sentada na beira da cama. Essa mulher… você é doido. Ela falava com o peito aberto, com a alma na voz. Não tremia, não hesitava. Cada palavra que saía da boca dela era uma porrada de realidade. E pørra… como é que eu não vou ter orgulho?Me aproximei devagar, ajoelhei na frente dela. Ela me encarou com aquele olhar firme, mas eu vi a dor escondida ali também. A ferida que aquela cobra da Bárbara tentou reabrir.— Você tem noção do que você é, mulher? — falei baixo, segurando nas pernas dela — Você é gigante. você é coragem na veia. Tu me fez lembrar por que eu escolhi você… e por que eu não volto atrás nem fudendo.Ela engoliu seco, mas não falou nada. Só ficou me olhando.— Você desceu lá, meteu o papo reto sem abaixar a cabeça. Você podia ter feito escândalo, partido pra ignorância… mas não. Você foi firme. Classe com marra. Você botou ela no lugar dela com só palavra. Não precisou levantar a mão. Só tua presença já humilhou. —
Anthony Narrando Desci devagar, passando pela clavícula, espalhando meu nome na pele dela com cada beijo, cada mordida leve. Ela fechou os olhos, mordeu o lábio, e eu sabia: tava no controle do corpo dela, do desejo dela.— Quero tu gemendo meu nome, Kelly… — sussurrei, descendo pela barriga, cada parte recebendo minha boca como se eu tivesse orando no templo mais sagrado.Abri as pernas dela com calma, como se abrisse um segredo. Passei a mão de leve na bøceta, sentindo o quanto ela já tava molhada por mim. A minha boca encostou, já sugando ela, a minha língua começou o trabalho. Primeiro lento, depois fundo, depois daquele jeito que eu sabia que ela não resistia.— Anthony.... que delícia amor... — gemeu lindamente.Ela arqueou o corpo na cama, os dedos agarrando o lençol. O som que saiu da garganta dela foi tudo pra mim. Aquilo ali era música de vitória, era hino de conquista. Era o meu nome que ela soltava entre os dentes.— Isso, amor… deixa eu ver você se perder, deixa eu te se
Brenda Narrando Não era como se eu fosse nova nesse tipo de jogada. Se tem uma coisa que aprendi na vida é que, se você quiser vencer, tem que saber usar as armas que tem. E eu sabia exatamente o que fazer.Entrei na sala de arquivos como quem não queria nada. Na mão, uma planilha qualquer pra disfarçar. Nos olhos, aquele brilho de quem tava só "fazendo hora". Mas por dentro... meu coração batia acelerado. Sabia que, se me pegassem fuçando documentos que não eram do meu departamento, eu ia estar encrencada até o último fio de cabelo.Fui puxando as gavetas, uma a uma, devagar, escutando cada rangido como se fosse um alerta. Ali, entre relatórios financeiros, contratos antigos e papelada esquecida, tava o que eu queria: informações sobre os investimentos secretos da família Carter.Sorri de canto. Bingo.Só que a sorte nem sempre joga a nosso favor por muito tempo. Quando ouvi passos no corredor, o instinto falou mais alto: fechei as gavetas rápido e fingi que tava encostada na mesa,