Gael observava as fotos sobre sua mesa, uma expressão impassível no rosto. Contratar um detetive para investigar a vida de Cecília havia sido uma decisão calculada. Ele não gostava de perder tempo com sentimentos, muito menos com ilusões românticas. O que descobriu só confirmava o que já suspeitava: Cecília vivia com dificuldades. O avô, que era cardíaco, exigia cuidados e medicamentos caros, e o salário dela, junto à aposentadoria dele, mal cobria as despesas médicas. Essa era a oportunidade perfeita para agir. Se ela perdesse o emprego, seria incapaz de manter os cuidados do avô.
_____ Ela vai vir até mim — murmurou ele, quase com satisfação.
____ E quando vier, será minha em meus termos.
Não perderia tempo tentando seduzir Cecília ou fingindo ser o homem apaixonado que ela poderia desejar. Não, ele queria algo muito mais simples: controle.
Desde que se tornara bilionário, Gael sabia que o dinheiro abria portas. Ele comprava tudo o que desejava, e Cecília não seria diferente.
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