Capitulo 32

ANDREY

Depois que saí da casa da minha avó, os últimos acontecimentos tomaram conta dos meus pensamentos. Sei que não sou e nunca serei nenhum santo, e muito menos o melhor exemplo de pessoa, mas, o que Helena Albuquerque fez, além de ser desumano, é de uma crueldade sem tamanho. Tudo o que sinto é vergonha, por saber que a tenho como mãe.

Relâmpagos e trovões anunciavam uma nova tempestade. Devido ao horário e a insistência de dona Helen, para que eu viesse logo para casa, antes que a tempestade se iniciasse, eu resolvi deixar para resolver logo nas primeiras horas da manhã, a situação dela em deixar de morar naquele lugar. Passei o trajeto todo pensando em como a mulher que me deu a vida, conseguiu dormir durante todos esses anos, sabendo que a responsável por ela fazer gozo da boa vida que tem, hoje se encontrava naquele lugar em uma situação precária e pior ainda, permitiu que sua mãe vivesse o resto dos seus dias daquela forma. Além da solidão, pela sua idade, viver em um lugar
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