A Dor da Saudade
A porta se abre, meus pés arrastam-se pelo chão após um dia extenuante. A casa está silenziosa, vazia. A ausência de Marie me invade como um soco no estômago. A saudade é um peso sobre meus ombros.
Vou para o banheiro, buscando refúgio na água quente. O vapor me envolve, mas não consegue dissipar o aperto em meu peito. Saio do banho e me jogo na cama, exausto. Pego o travesseiro de Marie e o abraço contra mim. O perfume familiar invade meus sentidos, trazendo um conforto momentâneo. Fecho os olhos e adormeço, embalado pela ilusão de sua presença.
No meio da noite, um sobressalto me desperta. A realidade me golpeia: Marie não está aqui. O travesseiro, antes um refúgio, agora é apenas um lembrete cruel de sua ausência. A solidão me acompanha na escuridão do quarto.
Me levanto e vou até a janela. Observo a noite serena, mas meu coração está inquieto. A lua, antes cúmplice de nossos momentos românticos, agora parece zombar da minha solidão.
Me sento na cama, perdido em pe