Parte 5...
Matteo
— Como você quer a panqueca? - Ana me perguntou — Doce ou salgada?
— As duas coisas - puxei o banco alto e sentei, mexendo no celular.
Ainda era cedo, o sol não estava jogando em cima de nós o seu brilho quente. A luz entrava calma pela cortina de renda que estava aberta, na janelinha em cima da pia. Tivemos uma noite muito boa. Conversamos muito e entre os assuntos, Ana correspondia aos meus avanços e me acompanhava na mesma energia, quando começávamos as carícias.
Eu sempre gostei de sexo, sempre tive muita energia e disposição e por isso mesmo, não me apegava a nenhuma das mulheres com quem me relacionava. E sei também que elas não estavam na relação apenas por mim, e sim por meu nome que abre portas e pelo meu dinheiro que paga muitos luxos.
Com Ana isso ficou diferente, tomou outra proporção e eu nem percebi. Mas ontem eu aproveitei enquanto ela dormia agarrada a mim, que eu sentia muito mais prazer em estar com ela do que antes. E olha que ainda tem muita cois