30. Deixe-me ser sua fantasia
Amanda estudava seu grimório quando ouviu uma batida em sua janela. Quem podia ser? Levantou-se e foi ver. Ah, mas se fosse Aaron… Ele veria só o escândalo que ela faria! Aquele infeliz…
— Boa-noite? — Disse Henry sorrindo, tímido. Ele estava parado na sacada.
— É alérgico a campainha? — Disse Amanda com as mãos nos bolsos de seu robe com estampa de flores.
— Não. É que… Está tarde. Não queria acordar os seus pais. Só isso. Só passei para vê-la, mas se quiser, eu vou embora. — Ele disse.
— Não. Desculpe? Fique. — Falou Amanda.
— Tem certeza? — Ele disse. — Não quero incomodar. Não quis acordá-la. Só bati em sua janela porque vi a luz acesa.
— Você… Quer entrar? — Ela sorriu.
Henry se aproximou dela e ela pensou que ele fosse beijá-la, mas ele apenas acariciou seu rosto.
— Tem certeza?
— Confio em você. — Disse ela pegando a mão dele e o puxando para seu quarto.
— Muito bonito o seu quarto! — Falou ele olhando ao redor.
— Obrigada. — Ela disse e se sentou na cama. Ele sentou-se ao lado