— Eu não sei se consigo ser fiel a esse contrato.
— Consegue, sim, minha gatinha. — ele se deita ao me lado, me encara nos olhos e acaricia meu rosto.
Mais uma vez respiro fundo.
— Tudo bem. — falo após alguns segundos em silêncio, sento na cama e encaro ele. — Já que isso é um contrato e você tem suas regras, eu também tenho algumas, se você aceitar, eu concordo em te ajudar.
— Tudo bem. — ele senta e me olha atento. — Quais são suas regras?
— Irei morar com você, mas quero saber em qual quarto vou dormir.
— Aqui comigo.
— Quero um quarto só para mim. Já que não vamos ter relações, eu quero um quarto só meu, quero ter minha privacidade.
— Tudo bem, eu concordo em você ter seu momento de privacidade, você pode ter um quarto para quando precisar ficar sozinha, mas quero que durma aqui comigo.
— Nada disso, irei dormir no meu quarto, não iremos mais dormir juntos a partir de hoje. — falo, séria.
— Porque isso, Laura? — ele pergunta surpreso.
— Isso é um contrato, já que você tem