Aquela noite ainda pairava sobre mim, as lembranças, os cheiros, ela dormindo sobre meu peito, aquilo tudo era demais, eu não sabia mais como me controlar perto dela e estava vivendo no meu próprio inferno particular.
Quando chego em minha casa, ela parece estranhamente vazia, como se a companhia de Milena preenchesse tanto o espaço que agora, em um ambiente sem ela, tudo ficasse… vazio. Afasto o pensamento e sigo para meu quarto, verifico meu celular e graças a Deus não tem nenhuma bomba urgente me esperando até agora, tem apenas uma chamada perdida de minha mãe, mas mais tarde eu lido com isso.
Sigo para o banheiro para tomar um banho e começar o dia, mas me pego vacilando por um momento, como se a água fosse realmente tirá-la de mim, fosse apagar seu cheiro do meu corpo, respiro fundo tentando me concentrar na realidade, e a realidade era que aquilo não ia acontecer, ela não era minha e eu não podia alimentar o pensamento de que isso mudaria, não era certo, eu sou chefe dela e ela