Karla engasgou com a saliva.
"Daphne!", reprovou Lu.
"Emiliano está apaixonado por minha mãe", alertou Mike com seriedade.
"Mas eles não podem ficar juntos por causa do nosso pai", afirmou Daphne.
Miguel estremeceu, sentiu-se o intruso, aquele que viera roubar a calma da família que eles eram, cerrou o punho, não era justo, ele não sabia da existência de seus filhos, nem que Lu estava viva.
"Vou acompanhá-lo até o táxi", disse Miguel.
As crianças se despediram da mãe, e Miguel e Karla deixaram o hospital.
"É uma situação complicada, não se sinta mal, você tem direitos", alertou Karla, abraçando o primo ao vê-lo tão abatido.
"Às vezes me sinto derrotado", ele sussurrou suavemente.
"Nós, Dukes, nunca desistimos", ela avisou, beijando-o na bochecha, "você vai com a Lu, eu fico com as crianças, vamos ficar bem".
Miguel sorriu, sentiu um certo alívio ao ouvir as palavras da prima, inalou profundamente e voltou para Lu, olhou para ela com tristeza, ela estava sentada abraçada a si mesma, ba