Aurora e Anselmo estavam muito tensos.
Eles seguravam as mãos firmemente e olhavam fixamente para o médico enquanto ele desenrolava a atadura volta por volta.
Só quando os olhos fechados de Heitor foram finalmente expostos, Anselmo tentou falar:
— Papai, mamãe e eu estamos bem aqui na sua frente, abra os olhos e veja. Você consegue nos ver?
Heitor lentamente levantou as pálpebras, e um feixe de luz tênue começou a aparecer diante dele, seguido pelas silhuetas, grandes e pequenas, que gradualmente se tornaram claras.
Seguindo o conselho do médico, ele evitou esfregar os olhos, apenas os fechou com força e os abriu novamente.
O rosto adorável e bonito de Anselmo gradualmente apareceu em sua visão, aqueles grandes olhos escuros piscando para ele, transmitindo nervosismo e curiosidade.
Heitor estendeu a mão lentamente e beliscou o nariz de Anselmo, sorrindo.
— Isso é um nariz, certo?
Ao ver que o pai tinha tocado exatamente em seu nariz, Anselmo perguntou rindo:
— Papai, você consegue ver