Ao ouvir essa frase, Iolanda imediatamente mudou a expressão e agarrou a mão de Aurora, dizendo:
— Você não pode!
Por estar ansiosa, sua voz quase se quebrou ao falar.
Aurora, confusa, olhou para ela e disse:
— Por que não posso? Somos primas, e Anselmo é seu filho. Em uma emergência médica, é possível realizar uma transfusão de sangue.
O médico, ao ouvir isso, disse:
— Se for esse o caso, podemos proceder com a emergência. Assim, o menino não terá que esperar tanto e sofrerá menos.
Iolanda respondeu:
— Ainda assim, não pode ser. Se eu digo que não, é não. Anselmo é meu filho, e não quero que nada de errado aconteça. E se houver uma rejeição? Anselmo ainda é tão pequeno.
Diante da irracionalidade de Iolanda, Aurora não compreendia nem entendia, Iolanda não era assim, ela amava Anselmo, e até o médico concordava, então por que ela não?
Aurora sentia que a verdade estava bem diante de seus olhos, mas ainda não conseguia acreditar.
Com os olhos marejados, ela encarou