Marina saiu do banheiro e avistou Caio sentado na cama, fumando um cigarro.
Uma profundidade rara marcava suas sobrancelhas, e a emoção em seus olhos parecia obscura e indistinta.
Ao se aproximar, ela arrancou o celular de sua mão, perguntando, mal-humorada:
— Quem te deu permissão para mexer no meu celular?
Caio apagou o cigarro e a puxou para perto em um abraço.
O leve aroma de tabaco misturado ao cheiro de sabonete de Marina invadiu suas narinas.
— Você vai conhecer outros homens?
Marina respondeu, indiferente:
— O filme acaba na próxima semana, vou aproveitar a oportunidade para terminar com você. Depois, farei o que minha família planejou e conhecerei outros rapazes.
Com a confirmação de Marina, o olhar de Caio se aprofundaram ainda mais, e seu abraço se tornou um pouco mais apertado.
— Marina, sua vadia, depois de brincar comigo, você vai conhecer outros caras? Como eu não sabia que você era assim?
Marina o encarou:
— Desde o início, eu te disse que isso era apenas um papel. N