Os dois se dirigiram diretamente para o hospital.
Deitada na sala de ultrassonografia, Aurora sentia o gelado aparelho deslizando sobre seu corpo e seu coração batia um pouco mais rápido.
Estava preocupada, pois o ultrassom 4D poderia detectar qualquer defeito físico no bebê. Durante a gravidez, ela enfrentou tantos perigos que temia possíveis sequelas no bebê.
As mãos de Aurora estavam geladas e ela segurava firmemente Heitor, com a voz um pouco trêmula:
— Heitor, estou um pouco assustada.
Heitor acariciou sua testa gentilmente, consolando ela com uma voz suave:
— Não tenha medo, não vai acontecer nada.
Ele disse isso, mas suas mãos estavam suadas e a camisa nas costas estava encharcada de suor, a probabilidade normal de um feto apresentar malformações é de dois por cento, mas para Aurora, que havia sido submersa em água salgada e esfaqueada, era impossível que isso não tivesse impactado o bebê de alguma maneira.
Os dois trocaram olhares que diziam mais do que palavras