Aurora estava fisicamente debilitada, deitada nos braços de Álvaro, e chorou até adormecer.
Observando seu rosto esguio, Álvaro sentiu um presságio sombrio, se lembrando das palavras que ela disse pouco antes.
Ele acariciava a testa de Aurora, com os olhos marejados de tristeza.
— Au, você descobriu algo?
Desde que retornou, Aurora havia relaxado completamente e ficado inconsciente por dois dias e duas noites.
Durante esse tempo, percebeu que pessoas vinham visitá-la.
Ouviu Marina chorando e a repreendendo, sentiu Manuella segurando sua mão e chorando baixinho.
Ela queria abrir os olhos para vê-las, mas seus olhos pareciam estar colados, impossíveis de abrir.
Ela nem conseguia distinguir se isso era um sonho ou realidade.
Se revia deitada nos braços de seu pai adormecida, relembrava o desespero dele ao abraçar seu corpo inerte depois de ela ter tentado suicídio ao pular no lago por causa de Maia.
A ternura que seu pai lhe ofereceu desde a infância passou por sua mente.
A ima