George apertou firmemente o pulso do médico.
Ele sabia que, naquelas condições, era impossível levá-lo ao hospital e a equipe de resgate do acampamento não teria condições muito melhores.
Lentamente, ele soltou a médica e disse com uma voz baixa e rouca:
- Faça a cirurgia.
A médica pegou os instrumentos cirúrgicos e começou a tratar o ferimento de Heitor:
- Me dê o clampe hemostático, a pinça, o fio de sutura e a gaze.
George ficou de lado, agindo como assistente.
A médica parecia ter pouco mais de vinte anos, mas sua técnica cirúrgica era experiente e profissional, o que surpreendeu George.
Uma hora depois, a bala foi removida do corpo de Heitor e o ferimento foi suturado.
A médica finalmente se endireitou, enxugando as gotas de suor na testa, e disse:
- Ele precisa ficar de repouso absoluto por mais de três dias. O ferimento atingiu os órgãos internos, ele não pode comer nesses dias.
George respondeu em voz baixa e depois disse um "obrigado".
A médica sorriu:
- Obrigado pelo quê? Iss