Quando eles disseram que estavam perdendo-a, simplesmente entrei em desespero. Não posso perdê-la, a amo de mais para permitir que ela me deixe.
— CLARA? Volta, por favor, volta você não pode fazer isso comigo. — A máquina mostrava que o coração não estava mais batendo.
— Senhor se acalme. — disse um enfermeiro me afastando dela.
— Não, vocês têm que salvá-la.
— Senhor!
— Tire-o daqui. — diz Mia, então o homem que estava me segurando até então me levou para fora da sala. Onde fiquei relutantemente andando de um lado para o outro.
Os minutos foram passando e nada de notícias. Nada de Clara e nem de minha filha. Meu Deus a minha menininha, ela nasceu roxa devido à falta de ar. Tomara que ela fique bem. Nem Clara, nem eu, suportaríamos a morte dela.
Eu sei que ela não vai morrer. Ela é muito forte. Tenho certeza que as duas vão ficar bem. Em meio aos meus pensamentos não percebo que a Mia se aproxima.
— Marcos!
— Mia! Como elas estão? — quebro a distância entre nós dois.
— Estã