Abro os olhos e dou de cara com Denis em minha frente, seu corpo caído no chão. Eu me abaixo.
— Denis!?… o que você fez? — ele abriu um sorriso.
— Eu consegui proteger vocês duas, como disse, eu daria minha vida por você e foi isso que fiz. Agora posso partir em paz pois sei que cumpri meu propósito na terra, ser seu eterno anjo da guarda. — Então ele fecha os olhos. — Abre os olhos Denis, reage. — Fico tentando fazê-lo reagir, mas não funciona.
Olho para Marcos, vejo que ele está apontando a arma para Dante. Sem tirar os olhos de Dante ele pergunta:
— Você está bem?
— Estou, mas ele tá sangrando muito. — Com a mão livre Marcos pega seu celular e o jogou para mim.
— Ligue para o socorro rápido.
Com o celular em mãos ligo para a delegacia, falo que Denis foi ferido, a pessoa que me atendeu diz que o reforço já deve estar chegando e que tem uma ambulância com eles. Desligo o celular.
— Eles disseram que estão a caminho. — Falo chorando ao abraçar o corpo inerte de Denis. — Denis