Na manhã seguinte, Aiden recebeu alta. Disseram que ele precisaria ficar de repoudo pelas próximas duas semanas. Como a boa “namorada” que sou, ou talvez apenas uma tola sentimental, prometi cuidar dele. Empurrei sua cadeira de rodas até o carro e o ajudei a se acomodar. Levei-o para a casa dele. Sim, a dele. Eu já tinha decidido: estava na hora de me mudar. Iria voltar a morar com a Nora.
Quando Nora descobriu sobre o contrato, ficou furiosa. Murmurou algumas palavras bem picantes sobre Aiden, que preferi ignorar. No elevador, ajudei-o a subir sem que trocássemos sequer uma palavra. Ótimo. Porque, se ele dissesse algo, talvez eu perdesse o controle e acabasse socando aquele rosto irritantemente bonito.
Com cuidado, ajudei-o a deitar-se na cama. Ele resmungou algo incompreensível.
— Pare de ser um bebê. — resmunguei de volta, arrancando-lhe os sapatos e retirando os amortecedores. Coloquei seus pés sobre a cama. — Aqui está o seu remédio. — acrescentei, entregando o comprimido na palm