Em algum momento do passado.
Em uma sala, na recepção do consultório, maternidade e adoção da humanidade, América do sul, setor cinco, aguardava um homem, sentado lendo uma revista. O título da revista era “A revolução espacial chegou! Os motores que funcionaram com matéria escura. Em um futuro próximo, a humanidade vai chegar onde ninguém nunca imaginou. O futuro é agora”. O homem de aparência elegante, postura firme, usava chapéu fedora, sobretudo preto, relógio de bolso com corrente brilhante. Já era tarde na noite, ele deixou a revista na mesa, levantou, foi até uma máquina e pediu um café.
— É sua vez, senhor. A assistente social está aguardando.
— Maravilha! — respondeu com um sorriso no rosto.
Foi tomando seu café para o consultório. Entrou, cumprim