Nossa garota
Nossa garota
Por: Kai D'angel
Capítulo 1

Emma Rossi narrando:

Fecho minha última mala e a coloco no chão e olho para o meu precioso quartinho e suspiro triste. 

Hoje eu iria viajar para os Estados Unidos, para ficar na presidência da agência do meu pai em Nova York, sendo minha por direito por ser a única herdeira. 

Meu pai me mandou escolher em qual país eu queria ficar, então escolhi os Estados Unidos, na cidade de Nova York, eu estudei la por alguns anos, ou seja, já conheço os hábitos, costumes e a cultura deles.

Mas não viajarei sozinha, levarei minha melhor amiga Giulia, ela é filha do meu padrinho Nate. 

Por falar no meu padrinho, o mesmo fez o maior escândalo quando pedi para levar a Giulia comigo e até ameaçou meu pai de acabar a amizade, ele até juntou os dedos para meu pai cortar a amizade, mas não demorou muito e eles deram os dedinhos e ficou tudo bem. 

Meu pai também ficou triste por ficar longe de mim, mas preciso seguir minha vida e crescer, por mais que eu tenha vinte e quatro anos para ele serei sempre seu bebezinho. 

Vejo a porta do meu quarto abrir e minha mãe passando por ela. 

— Já está pronta? — perguntou ela. 

Minha mãe já está com quarenta e três anos e continua linda e sempre com sua prótese colorida que a deixa com uma aparência mais jovial. 

— Já, sim, — falei — vou sentir saudade.

— Eu também meu amor, mas não se preocupe que sempre vamos estar nos falando e também vou sempre arranjar um jeito de ir te visitar — falou me abraçando. 

— Tem espaço para mais um? — perguntou meu pai e eu estendi minha mão o chamando. 

Ele se aproximou e nos envolveu em seus braços grandes e quentes e beijou minha testa. 

— Vou sentir saudade, meu bebê — falou,

— tome cuidado e nada de garotos. 

— Não posso prometer nada — falei e sorri.

— Me deixa sonhar que você nunca vai namorar — falou papai fazendo minha mãe soltar uma gargalhada. 

— Sonhe muito amor — falou ela — quando a gente vê-la de novo pode apostar que ela já vai estar namorando — falou deixando meu pai de cara fechada. 

— Já vou pensar em um jeito de torturá-lo — falou papai, mas fomos interrompidos com a porta abrindo e minha melhor amiga passando por ela. 

— Já está pronta minha gostosa — falou Giulia

— Sim —corri e abracei a mesma. 

  — Vão descendo que levarei o resto das malas — falou papai

Segurei a mão da Giulia e descemos as escadas e avistamos o tio Nate sentado no sofá. 

— Tio Nate — corri e abracei o mesmo. 

— Oi, pequena diabinha — falou ele me fazendo rir do apelido que ele me deu. 

Olhei em direção à escada e vi meu pai quase sem ar carregando minha mala. 

— Você está levando pedra dentro dessa mala? — perguntou ele. 

— São meus livros — falei

— Uma mala só para livros? — perguntou

— Claro que sim, — respondi — aonde vou, meus bebês vão comigo. 

— Chega de conversa e vamos logo que daqui a pouco o voo de vocês sai — falou mamãe

Levamos as malas em direção ao carro do meu pai e em seguida entramos no mesmo e fomos em direção ao aeroporto. 

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