O som do disparo ainda pairava no ar quando Cora caiu de joelhos, o corpo tremendo antes de desabar nos degraus da escada. Sangue escorria de seu peito, manchando o tecido elegante do blazer, agora tingido de vermelho vivo.
O grito de Theo cortou o silêncio como uma lâmina.
“Mamãeee!”
O garotinho se soltou dos braços da avó, que agora não tinha forças para segurá-lo, e correu o mais rápido que suas perninhas permitiam, soluçando alto. Claire abriu os braços, o coração batendo tão forte que parecia querer escapar do peito. Quando o filho se jogou contra ela, Claire o envolveu em um abraço apertado, afundando o rosto nos cabelos bagunçados de Theo, aliviada por ter seu menininho nos braços novamente.
“Meu amor… meu bebê… tá tudo bem, mamãe tá aqui…” sussurrou, as lágrimas escorrendo livremente enquanto ela o apertava contra si.
“Eu fiquei com medo, mamãe… ela ia me levar… Por que a vovó fez isso com Theo?” Theo soluçava, agarrado ao pescoço dela como se nunca mais fosse soltar.
“Eu sei