Madelaine
— Me desculpe mãe! Me desculpe! — digo sem sair do seu abraço.
— Não acredito que você está aqui — segura o meu rosto olhando para mim, seus olhos estão cheios de lágrimas.
— Eu sinto por muito... — digo com a voz embargada.
— Oh minha filha! Não chore! Eu estava com tantas saudades — Volta a me abraçar.
O seu abraço trazia consigo a sensação de lar, que a muito tempo eu não sentia.
— Como você chegou aqui? Meu Deus! Você está toda molhada?
Um pigarro faz nos duas nos afastarmos.
John estava tentando arrastar as minhas malas pelas escadas. E por incrível que pareça ele conseguiu.
Mas ele não disse que estava com a coluna ruim na hora de empurrar o carro?
— Oh John, muito obrigado por ter trazido minha menina — minha mãe vai até ele puxando as malas.
— Não tem de que não dona Mariza, tamo aqui para o que precisar — diz ajeitando a gola da camisa.
A chuva havia cessado.
— Quanto lhe devo? — Minha mãe pergunta ao homem.
— Ah que isso dona Mariza, deve nada não — coça a cabe