Quando olhei para o lado, vi que meu pai estava ali, estático, olhando para Oleg no chão. Nossos olhos se encontraram e ele disse:

— Que porra você fez, Enrico?

Gabriel e Maxon ajudaram Oleg a levantar. Tentei me acalmar, mas não conseguia. Meu corpo inteiro tremia de raiva.

Meu pai chegou até mim e foi me afastando, com calma, até me fazer encostar na parede de vidro que dava para o estúdio interno.

— Respira... e se acalma, filho. — falou num tom de voz baixo, tocando meu peito enquanto com a outra mão me impedia de sair.

— Eu estou calmo, pai.

— O que você... está fazendo, meu filho?

— Ninguém — olhei especificamente para Laisa — eu disse “ninguém”, vai falar mal de Manuela e do Jimi na minha frente, entenderam? Por trás, digam e pensem o que quiserem, mas na minha presen