— Prazer, Mark.
Ela não respondeu.
— Você é a princesa Bellerose.
Finalmente ela o olhou; profundamente nos olhos.
— Estou acompanhada.
— Posso fazer companhia a vocês?
— Não.
— Uau! – Deu uma risada. – Você é bem sincera.
Ela não respondeu.
— Bem que me disseram que a princesa Bellerose é diferenciada. Estavam certos. Você... é diferenciada mesmo. – A olhou de cima a baixo. – É dotada.
— Como é? – Voltou a olhar para ele. – Dotada? Isso é um elogio?
— Bem...
— Eu dispenso esse tipo de elogio. – O cortou. – Quer olhar? Olhe. Mas eu não sou para o seu bico. – Se levantou, passando as mãos nos cabelos.
— Espera, gatinha, você me entendeu mal.
— Não me chame de gatinha.
O ruivo se aproximou. Até demais. Kylie sentiu o hálito dele em seu rosto. Uma das mãos tocou uma mecha de seu cabelo, levando para trás da orelha. Ela ia empurrá-lo. Era sua intenção. Jogá-lo para bem longe dela. Mas foi impossibilitada quando a chuva caiu sobre eles. Não, não era uma chuva de verdade