Os dias seguintes foram marcados por pequenos progressos, mas para Olivia, cada sinal era como respirar novamente.
Salvatore acordava por períodos curtos, ainda debilitado, mas com o olhar mais firme, a consciência voltando, pouco a pouco. As palavras vinham com dificuldade, mas o suficiente para fazê-la sorrir como há semanas não conseguia.
O esquadrão vinha visitá-lo em turnos, e até os soldados mais durões se permitiam um sorriso ao ver o capitão abrir os olhos, mesmo fraco, e tentar manter o semblante rígido de sempre.
O general aparecia diariamente, mas agora o peso no olhar havia dado lugar ao alívio e a uma presença mais branda — ainda era o mesmo homem austero, mas não havia dúvidas de que o nascimento do neto e a recuperação de Salvatore o mudaram de alguma forma.
Na manhã do sétimo dia, o médico deu a tão esperada notícia:
— Está pronto para ir pra casa — disse, com um sorriso profissional. — Mas com repouso absoluto, nada de teimosia, nada de querer bancar o herói. O corpo