Isabelle Mattos
Chegamos em Lisboa por volta das sete da noite. Pegamos nossas malas e já havia um motorista nos aguardando, que aparentemente era bem conhecido de Alejandro.
Ele pegou as malas, colocou-as no carro e nos levou até o hotel, que, diga-se de passagem, era maravilhoso. Assim que entramos na recepção e fomos muito bem recebidos, percebi que não foi necessário fazer check-in.
— Alejandro, por que não precisamos fazer check-in? — perguntei, curiosa.
— Porque esse hotel faz parte da minha rede — respondeu com um sorriso convencido.
As malas foram levadas para a suíte, mas antes que eu pudesse desfazer a bagagem, Alejandro me chamou:
— Anjo, vamos sair. O pessoal leva as malas para a suíte.
— Sair? Daqui mesmo? — perguntei, surpresa.
— Qual o problema? Não precisa se trocar, você está ótima.
— Oh, moreno... Só dez minutinhos, eu juro! Deixa-me ficar cheirosa pra você...
— Você sempre tentando me enrolar... Promete que são só quinze minutos?
— Prometo!
Corremos para o quarto. N