Parte 3...
Ela não pôde deixar de suspirar. Recordou que pintar era algo que a deixava muito feliz e lhe ajudava a esquecer os problemas que surgiam.
Talvez ela pudesse ter a chance de pintar algumas telas após se estabelecer na nova casa.
— Lyanne, venha comigo - Anete a chamou.
Ela olhou para Hector.
— Pode ir - ele sorriu.
— Você não jogou seu buquê.
Ela olhou para o buquê na mão.
— Por que temos que jogar o buquê? Eu achei esse tão delicado. Foi a senhora Locker quem fez.
— Eu sei, querida - ela riu — Mas é a tradição. O buquê surgiu na Grécia antiga e era apenas feito com alho e algumas ervas, para espantar o mau olhado.
Lyanne não sabia. Franziu a testa.
— O buquê como usamos hoje, surgiu muito tempo depois, na era vitoriana. Assim a noiva podia demonstrar seu amor e afeição pelo noivo.
Como ela poderia demonstrar afeição se nem mesmo sabia direito como era o noivo?
— Sendo assim, eu não deveria entregar o buquê ao seu irmão?
— Não - Anete riu balançando a cabeça — A tradição d