Haiden
— Você não vai mais voltar para o trabalho – eu disse, agora trancado no escritório com a Daphne – precisa ficar em casa em segurança até encontrarmos quem tentou matar você.
Um sorriso cheio de discordância surgiu nos lábios rosados dela.
— Não aceito sua proposta – ela gesticulou, cruzando os braços e mantendo o olhar longe de mim – eu não quero parar a minha vida porque alguém decidiu que eu deveria morrer.
— Acho que você não está entendendo a gravidade das coisas aqui, Daphne – passei a mão no rosto inconformado – tem um assassino solto por aí, que vai esperar a primeira oportunidade para terminar o serviço.
— Pode ser qualquer um, Haiden, até mesmo o seu pai.
Ela gritou, sentindo um tremor involuntário invadir e tomar conta do meu corpo. O coração batia tão rápido que minha respiração se tornou irregular. O ar fugia dos meus pulmões e a situação só piorou quando olhei nos olhos dela e vi convicção.
Ela tampou a boca como se acreditasse que não deveria ter dito aqui