Daphne
Deslizei a mão pelo braço dele e passei os dedos pela palma da sua mão até a segurar. A atenção do Haiden voltada para o meu gesto, sem reagir, sem fugir ou ser arrogante.
Olhei para ele, a atenção dele ainda estava nas nossas mãos, agora entrelaçadas. Comecei a voltar para a cozinha e o Haiden me acompanhou como se estivesse completamente hipnotizado. Um frio invadiu meu estômago quando ele aceitou meu convite e sentou-se no balcão de frente para mim.
Como se voltasse a si, sua expressão se endureceu, mas ele não fez menção de que se levantaria e iria embora sem tomar o café que eu havia preparado para ele. Haiden pegou a xícara e sentiu o aroma do líquido. Fiquei observando cada movimento dele, esperando ansiosa que ele tomasse aquilo e me dissesse o que havia achado.
Ele deu o primeiro gole na bebida, meus olhos cheios de expectativas. Que diabos, Daphne, era só um café feito por uma cafeteira, que diferença Haiden poderia perceber?
— Foi você quem preparou isso? – ele