Daphne
O clima era tenso no carro. Haiden dirigia com o rosto virado contra o meu. A mandíbula travada demonstrava sua irritação. Os meus nervos aflorando. Deveríamos estar comemorando a chegada do nosso filho, mas eu só conseguia sentir dor com o desprezo dele.
Estacionou o carro no estacionamento, desceu sem dizer nenhuma palavra. Eu não ousei questionar. Se eu abrisse os meus lábios, eu cairia no choro. Eu estava perdendo as lágrimas desde o momento em que ele me deixou sozinha no quarto.
Ele olhou no relógio, quando comecei a caminhar para longe.
— Espere – a voz dele ressoou, fazendo meus pés travarem.
Pensei que talvez ele não estivesse falando comigo, mas seus passos me alcançaram e ele parou do meu lado, segurando na minha mão.
— Vamos entrar juntos – o calor da mão dele na minha causou arrepios no meu corpo involuntariamente.
Eu ainda agia como se fosse a primeira vez que ele tocava em mim. Eu ainda mantinha acessa a chama do amor que eu sentia pelo Haiden.
— A Natal