Daphne
Eu sentia os músculos de Haiden tensos debaixo do seu terno. Ele não me abraçou, indicando que não acreditava em nada do que eu havia dito. Um desespero começou aflorar dentro de mim. Eu não podia perder o Haiden, não agora que tudo parecia bem entre nós.
Ele se moveu para sair, eu o segurei.
— O que acha que está fazendo? - vi aquela expressão somente uma vez, quando contei a ele a verdade sobre sua mulher secreta.
— Nós não terminamos de conversar – ele forçou a mão para que eu o soltasse, mas não usou força o suficiente para me obrigar a deixá-lo ir – você não respondeu minha pergunta. Acredita ou não em mim?
— Daphne – ele revirou os olhos e soltou o ar de pulmões que havia mantido preso por muito tempo - teremos essa conversa depois, agora preciso acertar as contas com o desgraçado do Vincent.
— Não pode ir – eu o puxei, mas ele não se moveu nem um centímetro.
— Está o defendendo? – sua expressão agora era de desprezo – vai me fazer acreditar que os boatos são verda