76. Surpresa inesperada
Em fim o dia do jantar chegou. O carro parou lentamente na entrada da imensa mansão da família Klaus. Mesmo conhecendo Kairos há meses, ainda me impressionava com a grandiosidade de cada detalhe de sua vida. A fachada, iluminada por discretas luzes douradas, destacava o tamanho da residência, com colunas altas, jardins impecáveis e uma fonte central que jorrava água com um som suave, quase hipnótico. Meu coração acelerou automaticamente, não apenas pela beleza do lugar, mas porque sabia que ele me conduziria por toda aquela perfeição com seu jeito controlador, sério e, ao mesmo tempo, carinhoso.
Kairos abriu a porta do carro para mim, e eu percebi o cuidado com que segurou minha mão por um instante antes de me guiar até a entrada. O aroma dele, sempre presente, misturado com o perfume sutil de sua pele, me fez estremecer. Ele não falava muito, mas o olhar dizia tudo: preocupação, desejo, e aquela certeza de que estava no comando. Eu, ao contrário, estava curiosa, ansiosa e levemente