Ainda me sentindo abalada e com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, Zoe se aproxima preocupada:
— Anna, você está bem? – sua voz é preocupada.
Antes que eu possa responder, uma onda de náusea me atinge, e corro para o banheiro. Chegando lá, desabo e começo a vomitar. Zoe entra atrás de mim e fecha a porta, tentando me acalmar.
— Respira fundo, Anna, vai ficar tudo bem. – Ela diz com voz serena.
Entre soluços, tentava respirar, mas a ansiedade me impedia de fazer isso direito, estava entrando em pânico.
— Anna, se acalma. – os olhos de Zoe focam nos meus, suas mãos seguram meu rosto pelas laterais. – Estou aqui com você, vamos, fiquei comigo. Respire!
Tentava seguir o som da sua voz, sair do buraco escuro onde minha mente me enviou, mas o desespero era avassalador, saber que nunca me livraria dos fantasmas do passado, de todos os problemas, nunca ia poder ser feliz de verdade.
— Anna, por favor! – Zoe fala mais próxima ao meu rosto. – Fique comigo!
Ouvia sua voz tão distante, aos pouco