Joaquim não olhou para trás e continuou caminhando a passos largos.
Lorena, com os dentes cerrados, fez um corte no próprio pulso.
A dor intensa a fez soltar um grito involuntário.
Joaquim se virou bruscamente e viu que o pulso dela estava ensanguentado.
Ele correu rapidamente para perto dela e pressionou o pulso:
- Você quer morrer?
Lorena, porém, não se importou e abraçou sua cintura:
- Joca, você ainda se preocupa comigo. Você ainda me ama, não é?
Joaquim não respondeu e chamou o segurança que estava por perto, pedindo para trazer a caixa de primeiros socorros.
Lorena, nesse momento, não se importava, apenas olhava para ele, encantada, sem querer desviar o olhar por nenhum um segundo.
Até que chegaram ao hospital, Lorena ainda não havia soltado Joaquim:
- Joca, não vá. Se você for, eu não vou me tratar.
Joaquim, sem escolha, ficou com ela até que o ferimento fosse suturado e ela adormecesse sob o efeito do sedativo.
Ele soltou um longo suspiro e disse a Breno:
- Arranje alguém para