Esses três anos de casamento, ela suportou muitas restrições, e em troca, Yago a traiu. Agora, ela não estava mais disposta a se sacrificar, faria o que a deixasse confortável.
Depois da refeição, Solange lavou os pratos, fez um café e pegou um livro para ler enquanto tomava sol na varanda.
Enquanto lia, o sono veio e ela adormeceu na espreguiçadeira.
Quando acordou novamente, o céu já estava escurecendo.
Ela foi ao banheiro lavar o rosto e decidiu não cozinhar. Pegou as chaves e se preparou para sair para comer.
Ao abrir a porta, viu Yago parado na sombra, o que a assustou, fazendo ela recuar um passo involuntariamente.
— Sol, sou eu.
A voz de Yago estava um pouco seca, claramente ele havia estado ali a tarde toda.
Solange franziu a testa.
— O que você está fazendo aqui por todo esse tempo?
— Sol, você realmente não pode me perdoar?
Depois de um momento de silêncio, Solange olhou para ele com uma expressão tranquila e disse:
— Yago, quando você me traiu com a secretária, deve ter gast