Os empregados não deram a menor chance de Solange resistir e a jogaram diretamente no porão.
O porão da mansão era normalmente usado para armazenar itens pouco utilizados. Frio e escuro, depois que Solange foi trancada lá dentro, os empregados fecharam a porta e foram embora.
Solange pegou o celular e percebeu que não havia sinal, então desistiu de pedir ajuda para alguém tirar ela de lá.
No instante em que a luz do celular apagou, o porão mergulhou novamente na escuridão.
Pouco depois das dez da noite, a porta do porão se abriu, e Yago entrou com uma expressão sombria.
— Agora você sabe que errou?
Solange olhou friamente para ele, sem o menor traço de emoção nos olhos.
— Yago, eu já te expliquei, foi você que não quis ouvir. Não acho que tenha feito nada de errado.
O rosto de Yago ficou extremamente sombrio, e o olhar que ele lançou para Solange era tão frio que fazia estremecer.
— Já que você se recusa a admitir seu erro, então vai passar a noite aqui e refletir sob