Porém, em um único momento, um lampejo de sarcasmo passou pelos olhos dele.
A outra parte já havia deixado claro que não sentia absolutamente nada por ele, e, se ele continuasse insistindo, seria pura ilusão de sua parte.
— Entendi.
Nina ainda tentou persuadi-lo, mas, ao ouvir isso, ficou momentaneamente surpresa e olhou para ele com desconfiança.
— Você não está tramando nada de novo, está?
Walter hesitou por um instante.
Vendo que ele não disse nada, a expressão de Nina escureceu, e ela estava prestes a falar quando, de repente, passos foram ouvidos vindo da porta.
— Sra. Nina, a Srta. Valentina chegou.
Todos na sala de estar ergueram os olhos, apenas para ver uma mulher de aproximadamente vinte e poucos anos entrar. Ela tinha um rosto bonito, usava um vestido amarelo claro de alças que chegava até a clavícula, seu cabelo curto era tingido de marrom chá, a maquiagem leve e emanava uma aura elegante que instintivamente causava boa impressão.
Ela era, de fato, uma beleza.
Mesmo Solange