Depois de terminar o depoimento, Solange estava prestes a sair quando um policial se aproximou e a impediu.
— Srta. Solange, a suspeita do crime disse que quer te ver. Ela não vai confessar nada até falar com você. Pode nos ajudar a encontrando?
Solange franziu as sobrancelhas, sentindo que Kelly não tinha boas intenções.
Percebendo sua hesitação, o policial continuou:
— Não se preocupe, você estará separada dela por um vidro. Ela não pode te machucar.
Ouvindo isso, Solange finalmente assentiu com a cabeça, concordando:
— Está bem.
Quando chegou, Kelly já estava esperando do outro lado.
Ao ver ela, Kelly parecia muito calma, provavelmente sabendo que, por mais que Solange a odiasse, não poderia fazer nada contra ela.
Solange pegou o telefone, seu rosto sem expressão, e falou:
— O que você quer me dizer?
Kelly sorriu de forma enigmática.
— Solange, você acha que me venceu?
Solange continuava sem expressão, seu olhar vazio de qualquer emoção.
Para alguém como Kelly, nem mesmo odiar ela p